quarta-feira, 28 de março de 2012

Lugar de Lixo é no Lixo


Tenho observado como as pessoas jogam lixo nas ruas sem o menor constrangimento. Em áreas escolares por exemplo, no final de cada dia letivo vemos todo tipo de lixo sendo levado pelo vento, como se o próprio vento estivesse se divertindo com as folhas de cadernos rasgadas, sacos vazios de pipocas, salgadinhos e outras guloseimas.
É lamentável a falta de educação e conscientização ambiental de grande parcela da população local.
As crianças copiam os adultos e estes estão descompromissados com a sustentabilidade, com o respeito à saúde e a natureza.
Os mosquitos da dengue, moscas, ratos e baratas fazem festa nas casas próximas as instituições escolares, tão grande é a quantidade de resíduos espalhados pelas ruas e terrenos baldios.
Culpa da prefeitura? Em parte, pois faltam lixeiras em áreas externas, campanha de orientação ecológica nas escolas, falta de incentivo para o engajamento da população nas questões ambientais... mas, vemos o trabalho incansável dos varredores, lutando com o vento para coletar todos esses resíduos.
Está em vigor no país, desde 2007 a lei Nacional de Saneamento básico e desde 2010, a política Nacional de resíduos sólidos, onde estados e municípios terão que se adequar até 2014.
Essa questão do lixo não é responsabilidade só dos poderes constituídos, é de todos os cidadãos brasileiros que deverão se educarem e a seus filhos, formando um círculo vicioso nesse quesito tão essencial à cidadania.
Dessa forma, todos ficarão bem: o meio ambiente, a saúde pública e a economia local, visto que coleta seletiva gera renda, enfim, todos serão beneficiados, menos os mosquitos da dengue, as aranhas, as moscas, os ratos, as baratas e demais insetos.


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